sexta-feira, 26 de abril de 2013

Juntos!


Olá leitores!

O texto de hoje nos convida a retroceder, mas não no sentido literal da palavra. Ao lerem esse post, vocês provavelmente pensarão em como a natureza é linda e perfeita e que pena que nós, seres humanos, dotados de tanta racionalidade e conhecimento, não estamos habituados ou ambientados com o altruismo puro. O doar sem pensar em recompensas, o agradar ao outro sem cogitar a possibilidade de que o mundo dá voltas e que um dia, quem sabe, poderemos precisar da ajuda dele. Mas há espécies que, embora vivam ou até enfrentem de vez em quando as maiores adversidades do mundo, conseguem praticar naturalmente o altruísmo, o bem. Espécies que, apesar de menos inteligentes, nos tem tanto a ensinar! É desse pequeno "retrocesso" que precisamos. Que ele nos ajude a avançar como sociedade e como seres humanos!





“É o senso do coletivo entre os animais que garante, desde sempre, 
a evolução e a perpetuação das espécies.”

Texto Aline Stürmer



Cáfilas, colmeias, cardumes, munidos de vida, unidos pela semelhança. O mundo animal também forma grupos sociais. E por mais isolada que pareça a espécie, todas em algum momento, seja ao se reproduzir, seja ao migrar, permanecerão unidas.


Algumas delas elegem um líder para organizar sua estrutura hierárquica; outras vivem em cooperação. A divisão de tarefas básicas, como reprodução, alimentação e defesa, impede que cada componente de um formigueiro consiga viver isoladamente.

Se, por um lado, um elevado grau de parentesco dentro de um grupo reduz a variabilidade genética, por outro, pode favorecer a seleção de genes que determinam a adaptação a um determinado habitat.


Apesar de alguns pesquisadores alertarem para os custos da vida em grupo, com o aumento da densidade populacional, da competição por parceiros, recursos e locais de reprodução, a vida em sociedade incita à diminuição da agressividade entre eles, ao altruísmo e ao melhor conhecimento do lugar que habitam, criando condições para uma vida mais sustentável.

Bela lição.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

A maneira mais eficiente de poupar energia


Professores,

O post de hoje é sobre um método pouco lembrado de se poupar energia, e que, no entanto, pode ser uma ferramenta poderosa na luta pela preservação ambiental. 


A todo o momento somos expostos a informações sobre o uso consciente de energia. Na nossa escola lemos algo do tipo: “apague as luzes desnecessariamente acesas”. No supermercado, está colado em algum lugar o tradicional: “mantenha a porta do freezer fechada enquanto escolhe os produtos que vai comprar”... E estas são apenas algumas das muitas sugestões que nos são dadas para o consumo mais eficiente de eletricidade. No entanto, estas não são as únicas maneiras de poupar energia e recursos. Sabe por quê? Porque entre toda a energia elétrica consumida no planeta, a maior parte não está no setor doméstico ou comercial, mas sim no setor industrial.

Assim, além de reduzirmos o tempo do chuveiro e substituirmos nossas lâmpadas incandescentes por outras mais eficientes (fluorescente ou L.E.D.)... Fica a pergunta: o que podemos fazer para reduzir o consumo de energia elétrica, também do setor industrial? Simples! E surpreendentemente está ao nosso alcance... Controlando nossos “arroubos” consumistas: consumir menos ou moderadamente.
Quase tudo o que consumimos foi fabricado por alguém, em algum lugar. Quando deixamos de consumir o que é supérfluo, em grande escala, somos capazes de afetar a lei da oferta e da procura. No entanto, a questão envolvida nesta tentativa de usar a energia de maneira eficiente em todas as esferas passa por uma questão muito séria: podemos viver com menos? Bem, esta questão é análoga àquela que já vem nos sendo feita há algum tempo quando se começou a discutir o consumo consciente de energia elétrica. Porém, antes esta questão era formulada como algo do tipo “podemos encurtar o banho em 1 minuto?”.
Acredita-se que todas estas respostas sejam afirmativas, porque é preciso acreditar (e agir) em um mundo mais sustentável.

Camila Debom
Consultora Pedagógica do Projeto Caravana RGE – Educando para a eficiência
Oficineira nos Seminários Regionais de Educação

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Sentidos

Olá Professores(as)!
Nosso post de hoje irá comentar com vocês sobre a importância dos nossos sentidos para a percepção do mundo. 



Todos os dias, quando abrirmos os olhos, recebemos milhões de informações das quais nossos neurônios codificam e nos permitem uma sensação. Epa! Mas, só os olhos? Não, nossos ouvidos provavelmente já captaram algum ruído antes mesmo do nosso primeiro piscar. Isso, sem falar na velocidade quase imperceptível da ação dos neurônios sensoriais que são ativados através de qualquer contato com a pele! 

Não menos importante, é a nossa capacidade de captar aquele cheirinho de pão assado que invade nossas narinas provocando aquela aguinha na boca, mas o melhor disso é poder degustar este pão, não é mesmo? Então, imagine você sem um desses sentidos?!  Será que os outros suprirão a necessidade da falta deste? Será que os outros serão aguçados? Será que não sentiremos falta dele? 

Nossa sensibilidade aos acontecimentos que nos rodeiam envolvem todos os nossos sentidos, cada um tem uma função específica, mas juntos e em pleno funcionamento, permitem que percebamos a natureza como ela se apresenta.

Nos Seminários de Educação da Caravana RGE - Educando para a eficiência, alguns professores têm a oportunidade de trabalhar os cinco sentidos, ou ao menos, de perceber a importância deles para a conservação da natureza. 

Numa atividade proposta os educadores são estimulados a perceber a natureza e registrar as suas impressões. Abaixo veja alguns resultados dessa experiência realizada no Seminário Regional de Educação de Vacaria/RS, no dia 5 de março de 2013:

O Caminho das Sensações 
"A expectativa de trilhar um caminho desconhecido é grande, não é ansiedade é apreensão. Sair do cotidiano, sentir o próprio corpo e as reações dele... A tal da consciência corporal começa ao tirar o calçado e pisar na natureza mesmo, não no concreto. Folhas secas, pedras, areia e madeira... Que texturas e cores lindas. O verde, os bichinhos camuflados nas plantas, ou melhor, nas suas casas. Tudo tão belo o que pra muitos são coisas mortas é na verdade a transformação, o fechamento de um ciclo para reiniciar outro. Tudo em equilíbrio e harmonia. Só a contemplação e percepção podem sensibilizar para a conservação. Pena que muitos não fazem isto e acham que embalagens vazias fazem parte deste cenário".

Marlise Silveira de Farias
E.T.E Bernardina Rodrigues Padilha
Seminário Regional de Educação
Vacaria/RS


O que perceberam os olhos vendados, os desenhistas e os escritores?
"Percebi que os sentidos são muito importantes para a nossa sensibilidade, tanto motora quanto afetiva, emocional, psíquica e espiritual. Pois, se nos faltar um dos sentidos fica difícil alcançar uma conclusão adequada do meio à nossa volta. Percebi também que a pessoa vendada dependendo de outras para conduzi-la fica totalmente vulnerável e com isso, sente medo e insegura perde a confiança naquilo que está ao seu redor. Pois, só toca nas coisas, não sendo suficiente para se obter uma ideia das mesmas. Todos os sentidos são importantíssimos. Assim como tudo na natureza está interligado entre si e uma coisa precisa da outra para viver e sobreviver, nós precisamos de todos os nossos sentidos para perceber a natureza e valorizá-la ainda mais. E mais, mesmo tendo todos os sentidos nem sempre se percebe tudo, mas mesmo assim isto não é motivo para não cuidarmos de tudo isto que está à nossa volta, que nos pertence."

Rosângela Maria Velho da Silveira
Secretária da Escola Estadual de Ensino Fundamental Nossa Senhora da Oliveira
Seminário Regional de Educação - Vacaria/RS

Elizandra Coral Velho
São José dos Ausentes
Seminário Regional de Educação - Vacaria/RS



Gabriela Catafesta Martins
Seminário Regional de Educação – Vacaria/RS





Simone Pires e Rosângela Oliveira
Seminário Regional de Educação – Vacaria/RS