quarta-feira, 5 de junho de 2013


"Temos que aprender a viver mais simplesmente 
para que os outros simplesmente possam viver"

Gandhi




Atividades lúdicas auxiliam no trabalho de Educação Ambiental ao permitir que as crianças descubram o mundo por meio da elaboração de hipóteses e experimentação de respostas: brincando e observando a natureza e os seres vivos em seu próprio ambiente.
A experiência vivida nas dinâmicas possibilita a reflexão acerca dos temas e fatores abordados e de modo geral, as brincadeiras incentivam a cooperação, solidariedade e participação de todos em um processo coletivo.
Nosso post de hoje dedica-se a trazer várias atividades que você pode colocar em prática com seus alunos na semana do meio ambiente ou ao longo do ano letivo.

Câmara Fotográfica
Material:
- Fichas de cartolina de 10 x 15 cm
- Lápis de cor
Procedimento:
- Um participante assume o papel do fotógrafo e outro representa a câmara fotográfica.
- O fotógrafo guia a câmara (o colega), que está de olhos fechados, à procura de imagens bonitas e interessantes.
- Ao ver algo que lhe interessa, o fotógrafo aponta a objetiva (os olhos) da câmara naquela direção e enquadra o objeto que quer “fotografar”. Em seguida, ele aperta o botão do obturador (ao lado da orelha) para abrir a objetiva. Neste momento, a câmara abre os olhos e fecha em seguida, tentando captar a imagem vista.
- É importante que a câmara permaneça de olhos fechados entre uma fotografia e outra, de modo que os três a cinco segundos de “exposição” tenham o impacto da surpresa.
- Os fotógrafos devem ser incentivados a ser criativos ao escolher e enquadrar os objetos. Diga-lhes: “Vocês poderão conseguir fotografias sensacionais se escolherem ângulos e perspectivas diferentes. Por exemplo, deitar-se no chão sob uma árvore e tirar a fotografia olhando para cima, ou colocar a câmara bem perto da casca ou das folhas de uma árvore. Procurem olhar dentro de uma flor ou ver o horizonte de forma panorâmica. Aproveitem as oportunidades do momento”.
- Diga quantas fotografias eles deverão tirar (seis a dez, por exemplo) e dê dez minutos para isso. Em seguida, peça que troquem de lugar com seus parceiros. Dentro dessas regras, todos terminarão mais ou menos ao mesmo tempo.
- Depois que todos tiverem representado os dois papéis, forneça a cada participante uma ficha de cartolina de 10x15 cm, dizendo: “Lembre-se de uma das fotografias que você tirou quando representou a câmara. Faça um desenho dela e ofereça-a ao fotógrafo”. Se algum participante resmungar sobre sua falta de talento artístico para desenhar, diga que ele poderá culpar o fotógrafo pela má qualidade das fotografias!
Considerações e Sugestões:
- Câmara fotográfica é uma atividade forte e divertida. Ela aquieta a agitação e os pensamentos dispersivos de forma simples e natural, deixando a atenção livre para absorver completamente a natureza.
- O objetivo da atividade é fazer com que os participantes apreciem a beleza do mundo natural com mais intensidade.
- As câmaras podem desenhar mais de uma fotografia, se assim o desejarem.
- Pode-se fazer uma exposição de “fotografias” com os desenhos.

Microexcursão
Material:
- Pedaços de barbantes iguais (de 1 a 2 metros);
- Lupas de mão (ideal, mas não essencial).
Procedimento:
- Comece pedindo que estendam os barbantes sobre a parte do solo mais interessante que puderem encontrar.
- Forneça a cada criança uma lupa mágica, de modo que, ao observar uma formiga, sinta-se do tamanho dela.
- Você poderá fazer perguntas que estimulem a imaginação das crianças: “Que mundo você está percorrendo neste momento? Quem são seus vizinhos mais próximos? Eles são amigos? Estão trabalhando muito? Que tal ser aquele besouro verde-metálico? Como ele passa o dia?”.
- Os “excursionistas”, deitados de bruços, analisam cada centímetro da trilha, examinando pequenas maravilhas da natureza, tais como uma folha de grama dobrada, besouros coloridos salpicados de pólen das flores, aranhas de mandíbulas enormes e com oito olhos, pedrinhas minúsculas. Como as crianças pequenas gostam especialmente de objetos minúsculos, sua intensa absorção no mundo da floresta em miniatura será surpreendente.
Considerações e Sugestões:
- No início, diga às crianças que seus olhos não devem ficar mais do que vinte ou trinta centímetros distante do solo.
- Peça para contarem para os colegas o que viram em sua “excursão”.
- Podem também fazer um relato em desenho. Uma boa forma é fazer uma colagem com o barbante em uma cartolina e deixar que cada um desenhe o que viu ao longo do barbante colado.

RECONHECENDO SUA FOLHA
Materiais:
- 1 saco plástico e folhas de uma mesma árvore.
Procedimento:
- Posicionados em circulo, cada participante recebe uma folha de uma mesma árvore.
- O orientador solicita às pessoas que observem bem a sua folha (manchas, coloração, sinais individuais), passando, assim, a conhecê-la muito bem.
- Em seguida, cada participante deve mostrar a sua folha à pessoa que se encontra ao seu lado, ressaltando as características específicas que encontrou.
- O orientador recolhe, então, todas as folhas, colocando-as em um saco plástico e embaralhando-as muito bem.
- As folhas, em seguida, são esparramadas pelo chão, pedindo-se que cada participante encontre a sua.
Considerações e Sugestões:
- Todos os elementos existentes no meio ambiente são importantes e merecedores de respeito. Embora muitos elementos possam parecer insignificantes, cada um deles possui a sua função dentro do sistema e é de fundamental importância para a manutenção do equilíbrio. Nesta atividade, demonstra-se que, embora muita parecida com as outras da mesma árvore e fazendo parte de um único objeto, cada folha tem características próprias que a fazem única. Além disso, cada uma delas possui a sua função, contribuindo com a sua parcela de fotossíntese para manter a vida da árvore.

Ecossistema
Material:
- Um rolo de barbante
- Pedaços de papel
- Uma caneta “hidrocor”
Procedimento:
- As crianças formam um círculo. O líder coloca-se dentro do círculo, próximo da margem, segurando um rolo de barbante, e então pergunta: “Quem pode me dizer o nome de uma planta que cresce nessa área?... Cenoura... Ótimo! Venha aqui, Srta. Cenoura, e segure a ponta do barbante. Há um animal por aqui que gosta de comer cenouras?... Coelho!... Ah, uma bela refeição! Sr. Coelho segure aqui neste barbante; você esta ligado à Srta. Cenoura porque depende dela para se alimentar. Agora, quem se alimenta de coelho?”.
- Continue ligando as crianças por meio do barbante à medida que vão surgindo relacionamentos com o restante do grupo. Introduza novos elementos e considerações, tais como outros animais, solo, água, ar e assim por diante até que todas as crianças do círculo estejam interligadas, formando uma teia, como um símbolo do entrelaçamento da vida. Vocês acabaram de criar seu próprio ecossistema.
- Para demonstrar como cada elemento é importante para uma comunidade, imagine um motivo plausível para retirar um elemento do conjunto. Por exemplo, o fogo ou alguém que destrói uma árvore. Quando uma árvore cai, arrasta consigo o barbante que está segurando; qualquer um que sinta um puxão em seu barbante foi, de alguma forma, afetado pela morte da árvore. Agora todos os que sentiram um puxão por causa da árvore também devem fazer o mesmo. O processo continua até que cada elemento demonstre ter sido afetado pela destruição da árvore.
Considerações e Sugestões:
- Esta é uma brincadeira que torna bastante evidente os inter-relacionamentos essenciais entre todos os membros de uma comunidade natural.
- O encadeamento retrata com clareza como o ar, as pedras, as plantas e os animais trabalham juntos na equilibrada teia da vida.
- Pode-se escrever (ou desenhar) os animais, plantas e outros em um pedaço de papel e colar na camisa de cada um para não esquecerem.
- Ao invés de puxar o barbante para o colega sentir, pode-se soltá-lo e assim afrouxar a teia, de modo que com alguns elementos fora do “ecossistema”, a teia fique sem sustentação.

Passeio da Lagarta
Material:
- Venda para os olhos de cada criança.
- Papel para desenho e lápis de cor.
Procedimento:
- Leve as crianças a um local secreto e isolado.
- Depois de colocar vendas nos olhos de todas, forme uma fila, onde cada criança deverá colocar o braço no ombro da que está à frente dela.
- Conforme você as conduz, diga-lhes que deverão ouvir, cheirar e sentir o que se passa ao redor, o mais que puderem.
- Faça paradas frequentes em pontos interessantes, tais como árvores e rochas diferentes, ou para que sintam o perfume de uma flor ou de um arbusto. Quanto mais variados forem os elementos, tanto melhor. Para isso, em um ambiente natural, caminhem dentro e fora da trilha, sigam um leito seco de rio ou saiam de clareiras ensolaradas.
- Quando achar que já caminharam o suficiente retire as vendas. Agora as crianças devem tentar encontrar o caminho de volta até o ponto de partida.
- Às vezes, antes do retorno, pode-se pedir que desenhem ou façam um traçado de como elas acham que foi o caminho e os locais por onde passamos. Assim, elas aprenderão a transformar em figuras os sons, cheiros e toques que sentiram. Sempre que possível, deixe que as crianças descubram o caminho de volta por conta própria.
Considerações e Sugestões:
- Atenção: filas com mais de seis crianças com os olhos vendados causam confusão e ficam difíceis de conduzir.
- Esta brincadeira, ideal para o ar livre, pode e deve ser adaptada, para o prédio da escola, por exemplo. Inicie a brincadeira em um ponto, como da própria sala de aula, e percorra diversos locais da escola. Peça-lhes então, quando terminar o passeio, para que digam por onde passaram e o que ouviram e sentiram. É uma forma de prestarem atenção na escola de outra maneira, além da visão.
- Discuta, neste caso, o que eles acharam da escola, se ela é barulhenta, se deve ou não ser assim, se o ambiente está limpo (cheiro do banheiro, por exemplo), como seria para eles caminharem por um lugar desta forma que tivesse cheio de lixo, entre outras coisas.
- Pode-se também discutir a dificuldade de alguém que não enxergue e de como ele “vê” o mundo.

Dinâmica de Educação Ambiental e Ecologia - 
Completar as frases...

O objetivo dessa dinâmica de educação ambiental e ecologia é divulgar a data da comemoração do dia 5 de junho, dia mundial do ambiente e da ecologia, além de promover a conscientização de alunos, professores e funcionários sobre a preservação do meio ambiente e das espécies nativas. Promover a troca de ideias sobre questões ambientais através de uma brincadeira de completar frases de improviso:
Desenvolvimento: em um grande círculo, o coordenador pede que cada um diga o número da frase que será completada, lê e completa a frase fazendo algum comentário. Em seguida o papel é passado para o próximo que lê a frase seguinte. O coordenador pode iniciar essa atividade. Abaixo seguem sugestões de frases que podem ser completadas.
1. Quando penso no futuro do meio ambiente, eu vejo...
2. Quando estou em um parque, eu gosto de...
3. Quando entro num ambiente sujo, com muito lixo no chão, eu penso que...
4. As datas comemorativas servem para incentivar o...
5. Sinto-me mais feliz quando...
6. Neste momento, estou muito preocupado/a com a situação da...
7. Quando estou preocupado, geralmente eu...
8. O que mais me deixa triste em relação ao meio ambiente é...
9. Eu me sinto integrado à natureza quando...
10. Quando alguém desperdiça água, eu...
11. No dia do Meio Ambiente, eu...
12. Fico muito alegre quando...
13. Tenho uma vergonha enorme de...
14. O que mais me entristece é...
15. Minha maior esperança é um dia...
16. Às vezes, eu me sinto como se...
17. Quando falam em poluição eu...
18. Para mim, a reciclagem é...
19. A vida é um bem precioso que deve ser...
20. Quando leio nos jornais notícias sobre catástrofes ambientais, eu...
21. Quando vou ao super mercado, eu...
22. Eu colaboro com a natureza quando...
23. Para mim o ambiente é...
24. Tenho muito medo de...
25. O desmatamento é triste porque...
26. O que mais me irrita é...
27. Adoro...
28. Detesto...
29. Acredito...
30. Sobre o tráfico de animais silvestres penso que...
31. Conscientização ambiental é...
32. Ser ambientalmente responsável é...
33. Para mim o maior problema ambiental é...
34. Os acidentes de trânsito são uma consequência de...
35. O desequilíbrio ecológico é quando...
36. Sobre a alimentação, penso que os alimentos industrializados são...

Fonte de Pesquisa:

Um aquecedor solar

Construa um equipamento para ensinar à garotada como é possível tomar um banho quente sem gastar energia elétrica ou gás.


Jogo sobre Ecossistema

Objetivo: Compreender a importância de cada espécie para o equilíbrio do ecossistema. Montar um ecossistema onde cada aluno é um ser vivo e tem um balão. Num primeiro momento, cada ser vivo ficará encarregado de impedir que o seu balão caia no chão, à medida que o tempo passa algumas espécies vão se extinguindo (o professor designará que espécies – alunos – serão extintos – e os mesmos deverão sentar-se). Caberá às espécies remanescentes impedir que os balões alheios caiam no chão. Chegará um momento em que não será possível a manutenção de todos os balões – quando o primeiro balão cair no chão a brincadeira termina. Esse jogo representa um ecossistema, mostrando que, ao se extinguirem espécies, o ecossistema se altera, salientando assim a importância de todos os seus componentes. Sugestão: trabalhar conteúdos sobre o ecossistema e cadeia alimentar.


 Copiando as Árvores

Objetivo: estimular a curiosidade e conhecer a importância das plantas para os seres vivos. Proceder meticulosa observação nas plantas para evidenciar detalhes que não seriamos capazes de perceber num exame sem compromisso, como a textura dos troncos, suas raízes aparentes, as nervuras das folhas, etc. Esta atividade pode ser desenvolvida em vários locais, sendo necessários papel sulfite e giz de cera. Podemos realiza-la utilizando o tronco de uma árvore, uma folha, uma flor, etc. dependendo do que for nosso tema no momento – basta coletar o material, colocar o papel sulfite sobre ele e passar o giz de cera deitado para que se evidenciem as características que nos interessam, como textura das folhas e do tronco, nervuras das folhas, tamanho, forma etc. Após a realização da atividade, poderemos discutir a importância das plantas para os seres vivos e que, como nós, cada um tem uma característica diferente e portanto deve ser estudada e preservada. Sugestão de conteúdo: características anatômicas das plantas.


O lixo nosso de cada dia

Objetivo: desenvolver o gosto pela reciclagem e entender o mal que os resíduos gerados causam no planeta.

Dinâmica 1: Através da atividade de recortar coisas (figuras) de encartes de supermercado, o professor deve solicitar que os participantes recortem tudo aquilo que responde à pergunta: “o que você gostaria de comer, beber ou ganhar de presente entre todas essas figuras?” Cada aluno deverá recortar um número “x” de produtos. Depois disso o professor dirá que agora que todos comeram, beberam, etc., irão se questionar: “sobrou alguma coisa? O que sobrou?” E aí explicar que há coisas como lata de refrigerante, saco plástico de salgadinho, papel de chocolate, que podem ser usadas novamente pelo ser humano, enquanto outras (semente de laranja, casca de banana) podem também ser utilizadas de novo, só que pela natureza, na decomposição e formação de novos nutrientes para o desenvolvimento dos solos e dos vegetais.

Dinâmica 2: Ainda usando os recortes de encartes, só que agora previamente recortados e espalhados aos montes numa mesa principal, o professor fará a introdução do jogo: “quem não sonhou em ficar preso num shopping center para poder comer e beber tudo de graça? Faz de conta que vocês ganharam uma promoção onde o prêmio é poder pegar um número “x” de mercadorias sem precisar pagar nada”. Após eles escolherem o que mais lhe agrada, o professor novamente intervém dizendo que, após terem consumido aquilo tudo, foram gerados resíduos, e agora formará cinco grupos que receberão um tema da reciclagem (grupo Papel, grupo Plástico, grupo Metal, grupo Vidro e grupo Orgânico). Perguntar: “agora o que temos?” Dentro de cada grupo, teremos os alunos trazendo consigo vários resíduos gerados do que eles consumiram que, vendo na figura e até associando o produto ao seu cotidiano, terão que selecionar os que pertencem a sua temática, e depois irão nos outros grupos atrás de mais coisas, fazendo permutas com as que não pertencem ao tema de seu grupo. No final, cada grupo monta um cartaz com seus produtos e mostra para o grande grupo. Sugestão de conteúdo: ecologia, o problema do lixo, os impostos sobre a vida.

Corrida de Animais

Objetivo: desenvolver a criatividade e a curiosidade pelo mundo animal. Irá precisar de fichas com fotos ou desenhos de animais terrestres. Procedimento: primeiramente mostram-se as fichas com os animais, que as crianças devem reconhece-los; pergunte:
como se movem estes animais? Diante das diversas respostas que darão, convide-os para uma corrida; Distribua uma ficha para cada criança aleatoriamente; Peça para andarem pelo espaço como se fossem o animal; Após o “treino”, inicie a “corrida”. Esta brincadeira dará lugar a diversos e divertidos tipos de deslocamentos. Lembre-os de que não é uma corrida de verdade, mas sim uma brincadeira entre diversos “animais”. Sugestão de conteúdo: características dos seres vivos.

Que Animal Sou Eu?

Objetivo: reconhecer os animais através de suas características listadas pelos participantes. Material: figuras de animais. Procedimento: Prenda com um alfinete a figura de um animal nas costas de uma das crianças do grupo. Não deixe que ela veja a figura. Peça-lhe que fique de costas para o grupo de forma que todos possam ver em que animal ela se transformou. Em seguida, ela deve fazer perguntas para descobrir quem é. As outras crianças só podem responder sim, não e talvez. Considerações e sugestões: Estabeleça um número de perguntas ou tempo para descobrir o animal. Se a criança não descobrir com as perguntas, peça para que a turma imite o animal para que descubra.

Tocar, Sentir, Representar

Objetivo: compreender as relações existentes na natureza. Materiais: Diversos objetos naturais, papel, lápis de cor ou giz de cera, aparelho de som. Procedimento: Solicitar aos participantes, posicionados em círculo, para fecharem os olhos. O orientador coloca uma música calma ao fundo, e dispõe na frente de cada participante um elemento componente da natureza ( ex.: pedras, folhas, galhos, etc.). Os participantes, então, exploram ao
máximo o objeto, utilizando o tato, olfato e audição. Em seguida, o orientador recolhe os elementos e pede para que cada participante represente, através de desenhos, o objeto que teve nas mãos ou o que imaginou que fosse. Feito o desenho, devolve-se o objeto para cada participante, para efeitos de comparação. O orientador, então, discute com as pessoas as suas impressões e o seu nível de percepção. Considerações e sugestões: Para entendermos verdadeiramente a natureza e as inter-relações existentes entre os seus diversos elementos, é necessário desenvolver a nossa capacidade perceptiva, que nos permite enxergar além do que os olhos vêem. Esta atividade permite sensibilizar os participantes a respeito da importância de todos os elementos existentes em um ecossistema, aguçando os sentidos do tato, olfato e audição e refletir sobre a diferença entre o tocar, o sentir e a realidade.

A arca de Noé

Objetivo: verificar a interação entre os grupos animais. Material: Papel (cartolina) e/ou figuras de bichos. Inicie contando o número de participantes. Depois faça uma lista com nomes de bichos, cujo número deve ser a metade do número de participantes. Escreva o nome de cada bicho em duas fichas pequenas (de 3,5 cm) de cartolina. Quando você terminar, deverá haver tantas fichas em mãos quanto forem os participantes – uma ficha para cada participante. Se o número de crianças for ímpar, escreva o nome de um dos bichos em três fichas, formando uma trinca para acomodar o participante extra. Embaralhe as fichas e distribua-as. Cada criança deverá ler sua ficha e guardar segredo. Recolha as fichas. A um sinal, os participantes começam a se transformar no bicho cujo nome lá está, representando sons, formas e movimentos típicos do bicho com que foi sorteado, na tentativa de atrair seus parceiros. A atividade torna-se engraçada quando os
bichos começam a latir, coaxar, chiar, zumbir, andar de modo pomposo, balançar, saltar e fazer pose. As crianças poderão fazer qualquer ruído que desejarem, mas é proibido falar (cada bicho deve atrais seu parceiro somente por meio da autenticidade de suas representações). Esta brincadeira termina com uma feliz confraternização e muitas gargalhadas. Para crianças que não sabem ler, prepare antecipadamente fichas com fotos ou desenhos dos animais, não se esquecendo de que são em dupla.

Fonte:
Material retirado do artigo Propostas Práticas para o Ensino de Educação Ambiental, publicado em :    http://www.facimed.edu.br/site/.../2f2a46d25dec0c6c331ec3baaa895b26.pdf


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